Meu coração tem sede do amor!


O Lírio e o Vale-duas faces do amor Meu coração tem sede do amor, tem sede de lirismo, da paixão descomedida, descompassada, cheia de loucura. O amor não é esforço, não é penitência, o amor pode até ser sacrifício, mas ele nunca vai pedir de você aquilo que não possa oferecer. No amor não há versículo, no amor há poesia, há a beleza das reticências, da pluralidade das palavras, não há o eu, há o nós. No amor não tem desculpas, tem abertura sempre. Mesmo que o coração esteja ferido, sempre há o render-se. Por que amar é abertura, é despojar-se, é vaidade, a vaidade de ter alguém para amar... E essa vaidade protagoniza o ciúme, o ciúme de querer ser único, não absoluto, mas o verdadeiro. Quando se ama até a razão se entrega, fica meio surrealista, até a confusão tem beleza, a beleza dos loucos, dos versos cecilianos, clarispectianos, da música com ritmo de dança... Amar é depuração! Nada é mais forte, impetuoso, clarividente e reluzente que amar! Nada será mais bem inventado que a graça do amor, só quem ama sabe o valor, não quer perdê-lo, nem dispensá-lo, pois amar é libertação, é salvação, é redentoríssimo, é glória. Que dificuldade há no amor? Nenhuma, a não ser a não disposição para o amor, pois o amor chega sem avisar, mas ele só fica se lá for quentinho e no fogo ele assim crescer, e incendiar tudo o que no principio foi declarado. Amar é verbo infinitivo, conjugado na perfeição do tempo agora, futuro é tempo imperfeito construído no presente. Ter medo de amar é tentar conjugar a vida sempre no subjuntivo: “se eu amar, quando eu amar...”, isso é perder o melhor da vida, o melhor da chuva, do sol, do beijo, do abraço, dos sussurros baixinhos ao pé do ouvido... Perder o “eu te amo” dito com surpresa sempre que mais precisar. No amor não há fuga, não há contradição. Amar é resignação, amar não é futilidade; amar é construir história com outro alguém; amar não é idealizar; amar é sonhar, mesmo quando os sonhos insistem em ser desconexos; amar é esperar sempre, mas esperar na certeza da volta, do recomeço... Do início, porque acreditar no fim é fugir da sua maior virtude: acreditar mesmo sem entender o porquê de acreditar. O amor canta sem saber cantar, mas canta a canção que tem dentro de si; caminha, mesmo sem ver o chão; chora só por satisfação; brinca para não esquecer a paixão; luta para não morrer; morre para viver; amor é sinônimo de unidade e perfeição, só no amor há beleza e criação. Amar é ficar sem palavras, quando mais queríamos tê-las para expressar tamanho amor que há no peito; amar é direcionar a alma para o infinito e querer continuar lá, o universo do amor são apenas dois mundos: o lírio e o vale, um está no outro, significados conjuntos, belezas inseparáveis... Quem acredita no amor acredita na redenção da alma... E aí está o extraordinário do amor!

Dia de Pentecoste, com Ministério Jovem 27/05/2012





Deus está contigo, ele quer você e consegue!


Nunca desisti do seu objetivo, pois Deus está com você, Ele quer que você lute por aquilo que quer, não espere receber de mão beijada, tenha Fé e acredite no bom DEUS, com Ele você supera todos os seus problemas destrói muralharas que o Demônio constroem para você, POIS TUDO POÇO, NA QUELE QUE ME FORTALECE, Deus é maior, Amem!

Encontro de Cura e Libertação

Experiencia de Oração em Conceição do Canindé-PI











Reflexões da Beata Jacinta Marto "Mensagem dos Pastorinhos, Nossa Senhora de Fátima"

Foto dos Pastorinhos: Jacinta, Lúcia e Francisco

Um dos efeitos impressionantes das aparições de Fátima foi a profunda transformação ocorrida na alma dos três pastores. Antes eram crianças comuns. Tinham, é verdade, a inocência, a preservação moral e o fundo de piedade próprios das crianças de seu tempo e de seu ambiente. Mas tinham também o estouvamento (criancice, aquele que faz as coisas sem pensar bem) e a irreflexão próprios da idade. Tinham, além disso, as más tendências dos respectivos temperamentos individuais.
As aparições transformaram profundamente os videntes. Eles se inflamaram no amor de Deus e no zelo por sua glória, e adquiriram uma verdadeira sede de sofrimentos.
Curiosamente, em Jacinta o móvel desse desejo ardente de sofrer era a salvação das almas. Já Francisco se preocupava sobretudo em consolar a Nosso Senhor, entristecido pelos pecados dos homens.
Francisco e Jacinta morreram, como Nossa Senhora previra, em junho (na verdade Jacinta morreu em 20 de fevereiro de 1920), pouco tempo depois das aparições, após terem muito sofrido.
O processo de beatificação dos dois, iniciado em 1949, chegou, em 13 de maio de 1989, ao reconhecimento oficial da heroicidade de suas virtudes. Desde essa data, os dois videntes podem ser invocados com o título de Veneráveis.
Em Fátima, no dia 13 de Maio de 2000, o Papa João Paulo II, pela sua autoridade Apostólica, declarou que desde aquele dia em diante, Francisco e Jacinta podem ser chamados “Beatos” e que a festa pode ser celebrada em sua honra, no dia 20 de Fevereiro, naqueles lugares e de acordo com as normas aprovadas pela Igreja. O último passo será, como esperamos, a Canonização, pela qual serão declarados "santos".
A profunda transformação que se passou nos dois é, também, imagem e prefigura da imensa transformação moral por que passará toda a sociedade humana – tão pecadora e tão afastada dos preceitos divinos – para que afinal se realize no seu máximo esplendor o prometido triunfo do Imaculado Coração de Maria.


Revelações e Reflexões de Jacinta Marto

No período de sua doença (gripe espanhola). Jacinta foi favorecida com algumas visões particulares de Nossa Senhora.

Em fins de 1918, estando já doentes os dois irmãozinhos, Lúcia foi visitá-los, e encontrou Jacinta exultante de alegria. “Nossa Senhora veio nos ver – relatou a pequenina – e diz que vem buscar o Francisco muito em breve para o Céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-Lhe que sim. Disse-me que ia para um hospital, que lá sofreria muito. Que sofresse pela conversão dos pecadores, em reparação dos pecados contra o Imaculado Coração de Maria, e por amor a Jesus”.

Em outra ocasião, Jacinta disse à sua prima Lúcia: “Já me falta pouco tempo para ir para o Céu. Tu ficas cá para dizeres que Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Quando for para dizeres isso, não te escondas. Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria”.

Em Lisboa, onde foi tratar-se, Jacinta esteve algum tempo no Orfanato de Nossa Senhora dos Milagres, sendo depois levada para o Hospital Dona Estefânia, onde faleceu. No orfanato, cuidou dela a Madre Maria da Purificação Godinho, que teve o cuidado de anotar o que ouvia da privilegiada vidente.

Seguem algumas dessas frases:

- “As guerras não são senão castigos pelos pecados do mundo;”

- “Nossa Senhora já não pode suster o braço do seu amado Filho sobre o mundo;”

-“Se os homens não se emendarem, Nossa Senhora enviará ao mundo um castigo como não se viu igual, e, antes dos outros países, à Espanha”;

-“Minha madrinha, peça muito pelos pecadores! Peça muito pelos padres! Peça muito pelos Religiosos! Os Padres só deviam ocupar-se com as coisas da Igreja. Os Padres devem ser puros, muito puros;”

-“Os pecados que levam mais almas para o Inferno são os pecados da carne. Hão de vir umas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.

-“Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam tudo para mudar de vida.”

-“A mortificação e os sacrifícios agradam muito a Nosso Senhor.”

-“A Mãe de Deus quer mais virgens, que se liguem a Ela pelo voto de castidade. Para ser Religiosa, é preciso ser muito pura na alma e no corpo. – E sabes tu que quer dizer ser pura? – pergunta Madre Godinho. Sei, sei. Ser pura no corpo é guardar a castidade; e ser pura na alma e não fazer pecados, não olhar par o que não se deve ver, não roubar, não mentir nunca, dizer sempre a verdade ainda que nos custe.”;

-“Os médicos não têm luz para curar os doentes porque não têm amor de Deus. – Quem foi que te ensinou essas coisas? – perguntou a Madre. – Foi Nossa Senhora; mas algumas penso-as eu. Gosto muito de pensar.”